Somente no primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou mais de 300 mil ataques cibernéticos, evidenciando a necessidade urgente de estratégias de segurança robustas e adaptáveis. Por isso, destacamos algumas tendências de cibersegurança que estarão em alta em 2025.
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Zero trust
Adotar o modelo Zero Trust tornou-se essencial em um mundo onde as ameaças podem surgir tanto interna quanto externamente. A implementação efetiva do Zero Trust exige autenticação rigorosa, minimização de privilégios, controles de acesso granulares e uma segmentação de rede estrita para limitar o movimento lateral dos atacantes.
Automação e IA
Além disso, a automação e a inteligência artificial estão transformando a forma como monitoramos e gerenciamos ameaças. Essas tecnologias permitem que as organizações respondam a incidentes em tempo real, utilizando sistemas de IA para automatizar a análise de comportamento de rede e a identificação de atividades suspeitas. Isso reduz o tempo de resposta e aumenta a eficiência operacional.
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Segurança em ambiente cloud e multicloud
Ademais, a adoção de soluções em nuvem e multicloud apresenta desafios únicos de segurança, especialmente em termos de visibilidade e controle de dados dispersos. As organizações devem implementar estratégias robustas de gerenciamento de identidade e acesso, além de políticas de segurança consistentes em todos os ambientes de nuvem para proteger dados e recursos críticos.
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SOC
Os centros de operações de segurança (SOCs) são essenciais na defesa contra ciberataques. Em 2025, espera-se que os SOCs evoluam com tecnologias mais avançadas e processos mais integrados.
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Nesse sentido, as principais tendências para os SOCs no próximo ano são:
- Integração com IA e aprendizado de máquina
- Orquestração e automação de resposta a incidentes (SOAR)
- SOC como serviço (SOCaaS)
- Foco em ameaças internas
- Colaboração e inteligência de ameaças
Ransomware
Os ataques de ransomware estão se tornando mais sofisticados. Com criminosos visando organizações de todos os tamanhos e exigindo resgates cada vez maiores, defender-se contra esses ataques envolve não apenas tecnologia avançada, mas também uma forte ênfase em backups regulares, educação de funcionários e planos de resposta a incidentes bem definidos.
LGPD e proteção de dados
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil exemplifica uma tendência global em direção a regulamentações mais rigorosas de proteção de dados. Portanto, as empresas devem garantir conformidade, o que inclui a implementação de processos rigorosos de gestão de dados e sistemas de resposta a incidentes para mitigar o impacto de possíveis violações de dados.
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Convergência da segurança de TI e OT
Por fim, a convergência da Tecnologia da Informação (TI) e da Tecnologia Operacional (OT) está se tornando imperativa à medida que ataques cibernéticos a infraestruturas críticas se tornam mais frequentes. As organizações precisam de uma estratégia de segurança unificada que aborde ambos os domínios, protegendo sistemas críticos e garantindo a continuidade operacional.
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